Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dia do Profissional da Segurança, 13/06, dia em que morreu Cabo Valério

           Por quê a história não reconhece Cabo Valério? Depois de quatorze anos do primeiro movimento salarial das segurança pública em Minas Gerais,  que ficou conhecido como a Greve de 1997, vimos lideranças se transformarem em políticos, criação do Código de Ética e a conquista de vários direitos inimagináveis antes da revolta. Históricamente sabemos que forças ocultas lutarão contra a memória desse, que foi o precussor de vários outros movimentos, envolvendo especialmente as polícias militares do Brasil. A Guarda Nacional foi criada como força auxiliar visando substituir tropas rebeladas, além de reprimí-las.
            A Marinha viveu algo semelhante em 1910, depois que um dos marinheiros foi punido com várias chibatadas, chegando a desmaiar. João Cândido liderou o movimento que ficou conhecido como "Revolta da Chibata", e matou alguns oficiais do navio. Depois matou os comandantes de outros navios que ancoraram em seguida, e apontou os canhões para o Rio de Janeiro, que na época era Capital, ameaçando bombardear a cidade, caso o presidente da república não anistiasse os revoltosos e abolice esse tipo de castigo. Assim terminavam as chibatadas e o líder daquele movimento morreu com pneumonia, pois vendia peixes na Praça XV. Apenas em 2008, o "Almirante Negro" (codinome de João Cândido), foi reconhecido como herói, e portanto personagem histórico, inclusive com modesto monumento construído na mesma praça onde se deu a revolta.
            Os Bombeiros do Rio, igualmente fizeram história, sem políticos, no movimento que deixou os cariocas vermelhos, a tal ponto que o governador Sérgio Cabral foi obrigado a conceder anistia e admitir que errou ao xingá-los de vândalos.
            Minas Gerais, que terá dois deputados militares eleitos, deveria promover tal reconhecimento ao Cabo Valério, que morreu sem gozar nem um centavo do aumento. Além disso, os nossos deputados só tiveram a projeção política após a tragédia que foi a morte de Valério. Será que esperaremos cem anos para que a história reconheça quem foi esse herói? Vendo o enterro do ex-presidente Itamar Franco, nos veio a lembrança e comparação imediata, de um homem simples, tão importante em nossa história e que morreu quase esquecido. Como sugestão, poderia ser criado o "Dia do Profissional da Segurança em Minas".
 
Fonte: blog NOQAP - Cb Anastacio

           

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