Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O fetiche das estatísticas criminais


Tulio Kahn - São Paulo(SP) 
 
Estatísticas oficiais de criminalidade são utilizadas em todos os países para retratar a situação da segurança pública, mas devemos lembrar que devem ser interpretadas com prudência, pois estão sujeitas a uma série de limites de validade e confiabilidade: são antes um retrato do processo social de notificação de crimes do que um retrato fiel do universo dos crimes realmente cometidos num determinado local.

Para que um crime faça parte das estatísticas são necessárias três etapas sucessivas: deve ser detectado, notificado às autoridades policiais e, por último, registrado no boletim de ocorrência (B. O.). Pesquisas de vitimização realizadas no Brasil sugerem que, em média, os organismos policiais conhecem apenas um terço dos crimes ocorridos, porcentual que varia de acordo com o delito. Na média dos 20 países pesquisados pelo Instituto Europeu de Criminologia (Unicri), da UNU, entre 1988 e 1992, levando em conta dez diferentes tipos de crimes, cerca de 51% deles deixaram de ser comunicados à polícia. Assim, o que os governos têm em seus registros policiais é apenas uma estimativa parcial dos crimes ocorridos, estimativa que se sabe de antemão ser subestimada.

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