PEC 300: policiais e bombeiros militares vão a Brasília lutar pela aprovação

Editorial do Blog: Como em Minas Gerais, as lideranças políticas e das associações, defendem a lógica do governo, de que já conseguimos o reajuste salarial que nos levará ao valor do piso de R$4.000,00 em 2015, não há mais necessidade de apoiar e se engajar na luta pela aprovação da PEC 300.

No entanto, para quem sabe ler um pingo é letra, assim vamos esperar até 2015, para vermos como estará o piso salarial do policial militar do Distrito Federal, pois quem sabe se os deputados distritais e governador, para satisfazer os anseios dos policiais e bombeiros militares mineiros, resolvam também congelar o piso atualmente pago aos policiais e bombeiros de Brasília, para que possamos igualar os salários.

E vamos retomar a luta porque existe muitas demandas, principalmente as que estão reprimidas e vinculadas aos direitos fundamentais e à cidadania dos policiais e bombeiros militares.

Diz um ditado popular, que há tempo para a semeadura e tempo para a colheita, e cada uma ocorre a seu turno, por isto se temos duas fases, sendo uma necessáriamente sequencia da outra, no tempo certo, e de acordo com a semeadura será a colheita dos que hoje agiram de má-fé com dolo e deslealdade durante o processo de negociação com o governo.

Agora para completar e demonstrar que haviam outros interesses por trás das caravanas da PEC 300 à Brasília, promovidas pelo presidente do CSCS, Cabo Coelho, quando mais precisavamos multiplicar as forças para pressionar o governo e os deputados federais, não houve nenhuma caravana para Brasília, nem dos já conhecidos guerreiros do triângulo mineiro.

Ou como afirmou um colaborador da classe, Sgt QPR Adão, de Uberaba, em mensagem a este blog, qual será agora a prioridade?

Talvez o Cb Coelho, também já se convenceu que estamos ganhando muito bem? Fica a indagação, para quem se habilitar a responder, pois garantimos o direito de resposta.

 

 

SÃO PAULO. Bombeiros e policiais militares realizam hoje um protesto em frente ao Congresso Nacional para pressionar o plenário da Câmara dos Deputados a votar a PEC 300 - proposta que prevê a criação de um piso nacional para a categoria.

O projeto foi aprovado em primeiro turno no dia 7 de julho de 2010. Desde então, a proposta não entrou na pauta para ser votada em segundo turno. O governo é contra a medida, alegando que a proposta irá criar mais despesas para a União, enquanto os governadores temem que a PEC cause grande impacto fiscal nas contas estaduais.

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), promete se reunir pela tarde com os líderes do movimento. "É preciso votar a matéria para evitar atos de revolta por parte dos policiais. Não é admissível que policiais ganhem R$ 900", afirmou.

 

Publicado no Jornal OTEMPO