Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PEC 300 estimula rebeldia militar no Piauí

Bombeiros do Rio fazem manifestação em Brasília. A PEC 300 negociada ou na marra

Bombeiros militares do Rio de Janeiro acamparam nas dependências da Câmara dos Deputados nos dias 10 e 11 de agosto de 2011. O presidente Marco Maia (PT-RS) disse que a PEC 300 (que estabelece o piso salarial nacional) não seria aprovada "na marra".
Muita conversa depois, os manifestantes voltaram para casa, mas prometeram a continuidade da pressão física. No Piauí e no Acre, por questões locais e pela PEC 300, a categoria segue o exemplo dos bombeiros fluminenses, que se amotinaram em junho por melhores condições de trabalho e salário.
A Força Nacional de Segurança Pública foi escalada para manter a ordem pública onde houver movimento grevista. O Governo Federal continua irredutível contra a inclusão na pauta da bandeira de luta dos policiais e bombeiros militares. A crise financeira internacional, para a presidenta Dilma Rousseff (PT), e o caixa dos Estados (até dos mais ricos), para os governadores, impossibilitam negociações.
Bombeiro militar do Rio de Janeiro observa sua bandeira de luta tremulando em Brasília. Governo diz que matéria não será aprovada na marra. Movimento continuará fazendo pressão física até o fim.

Cada manifestação em um Estado ou em Brasília aumenta a apreensão. Os deputados que apoiam a PEC 300 alertam: não há mais volta, algum acordo tem que ser realizado ou a crise na segurança ficará insustentável.
O deputado Antonhy Garotinho (PR-RJ) serve de porta-voz na tribuna: "Esta situação dos bombeiros e dos policiais militares de todo o Brasil que estão sendo enrolados com a não colocação em votação do segundo turno da PEC 300 vai custar muito caro à Câmara dos Deputados. Vai custar muito caro ao Governo Federal. Tudo isso poderia ser evitado se as pessoas cumprissem a sua palavra, mas infelizmente ocorre que alguns políticos prometem com certeza e falham com segurança. Prometem para ganhar o voto e falham no cumprimento da palavra. Depois não digam que não avisei."
Garotinho passou a ser encarado como um incitador. Ele faz oposição cerrada ao governador Sérgio Cabral (PMDB) e é pré-candidato ao cargo em 2014. Talvez não defendesse a PEC 300 estivesse no lugar do adversário, como já esteve. Nenhum governador pede a aprovação da matéria, a não ser que Brasília banque o piso nacional de cerca de R$ 4 mil.
Bombeiros militares do Rio de Janeiro apoiam campanha em todos os Estados por melhores condições de trabalho e salário compatível com a importância da missão. No Piauí, policias e bombeiros seguem o exemplo flumininense e entram em greve. PEC 300 é a causa comum



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com