Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Secretário de segurança pública de São Paulo quer reduzir a pó, os poucos direitos dos PM

Secretário de Segurança Pública quer que PM criminoso cumpra pena em presídio comum 

 

Editorial do Blog:

Fica difícil acreditar que temos secretários de Estados, que não reivindicam, não lutam, não defendem, não representam os policiais e bombeiros militares, e nem ao menos questionam o governador, lançar uma ideia tão sem fundamento jurídico, com o claro objetivo de suprimir os poucos direitos que são prerrogativas inerentes ao status de militar estadual. 

É muita idiotice para um homem só, que exerce cargo tão importante e relevante para os cidadãos, talvez este secretário devesse vestir uma farda, porque já se vestiu, não sofreu nenhum agrura ou mazela da profissão, em que muitos já nem querem mais ser militar, exatamente por que são sempre lembrados e exigidos em seus deveres, e seus direitos quase sempre esquecidos, negados ou violados.

José Luiz Barbosa

Presidente da Associação Cidadania e Dignidade

Para Antônio Ferreira Pinto, policial que muda de lado não pode ter privilégios
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, afirmou, nesta terça-feira (24), que pretende agilizar a expulsão de PM criminosos da corporação para que eles cumpram pena em presídios comuns o quanto antes. Para ele, o PM que passa para “o lado da criminalidade” não pode ter privilégios.
- Nós temos que repensar a utilização desse presídio [Romão Gomes]. Ele não pode servir de privilégio para ninguém. Aquele PM que passa para o outro lado tem que saber que, depois de punido, vai para a vala comum do sistema prisional. Ele não pode ter o privilégio de ficar no presídio militar.
As penas aplicadas para os crimes militares também “são muito pequenas”. Esta é outra questão, além do Romão Gomes, que Antônio Ferreira Pinto “tem pensado com muita convicção”. O titular da pasta da segurança pública, no entanto, descartou a possibilidade de acabar com o presídio militar, que fica na zona norte de São Paulo.
- Não pretendo acabar com o Romão Gomes. Mas nós temos que repensá-lo. Ex-PM não deve ficar lá dentro. E quem comete sequestro, latrocínio, estupro e roubo tem que ser excluído rapidamente [da corporação] para que ele vá para a vala comum.
Para mudar a forma com que PMs criminosos cumprem pena, Pinto explicou que não é necessário fazer uma reforma na legislação militar vigente. A alternativa, segundo ele, é “formatar e acelerar alguns procedimentos administrativos”.
- Nós temos que implantar na PM o mesmo sistema da Polícia Civil. Temos que agilizar os processos de demissão.
Em junho de 2011, o ex-comandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, havia anunciado que a Corregedoria da PM encaminharia um ofício à Justiça Militar solicitando que os PMs envolvidos em crimes, como ataques a caixas eletrônicos, cumprissem pena em presídios comuns.
A iniciativa aconteceu após cinco membros da corporação serem presos por participar de uma quadrilha que, além de roubar caixas, também planejava assassinatos na capital paulista.
Ausente
A entrevista com o secretário de Segurança Pública aconteceu depois da cerimônia de posse do novo comandante geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O coronel Roberval Ferreira França, que atuava na região do ABC Paulista, ocupou o lugar do coronel Álvaro Camilo cerca de um mês antes do fim do prazo da gestão dele.
Questionado por que Camilo não participou da cerimônia de posse de Roberval, o secretário de segurança disse que o ex-coronel pode ter tido um contratempo.
- Eu desconheço porque ele não veio [...] Deve ser por algum motivo de força maior que ele não está presente. Mas a saída não foi traumática. Ele foi um grande comandante. E o coronel Roberval vai ser um comandante à altura dele e até melhor.
O coronel Álvaro Camilo poderia ocupar o cargo de comandante geral da PM até o dia 21 de maio deste ano. Mas o secretário da Segurança Pública disse ter entendido que “era salutar para a corporação que ele entregasse o cargo antes, para que as mudanças se fizessem rapidamente”.
 A gente não poderia esperar até o dia 21 de maio para realizar mudanças que eram urgentes. Os desafios são grandes e nós temos que planejar com rapidez.
Antônio Ferreira Pinto disse ainda que a gestão do coronel Roberval Ferreira França vai marcar a saída de policiais militares de setores administrativos para as ruas.
- Nós temos que, cada vez mais, colocar o policial militar na rua. Vamos enxugar a máquina, colocar o profissional do serviço burocrático no policiamento na cidade. Vocês podem ter a certeza que vamos ter mais policiais militares da rua.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participaram da cerimônia de posse do comando geral e salientaram a importância da PM para a história da cidade de São Paulo e do Estado. Alckmin ainda anunciou que, até o final do ano, haverá quase 100 mil PMs trabalhando em território estadual.
O diretor nacional de relações institucionais da Rede Record, Zacarias Pagnanelli, também acompanhou o evento, representando o presidente da emissora, Alexandre Raposo.
O procurador geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, participou da solenidade ao lado de Zacarias Pagnanelli 

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