Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Quem decidimos apoiar nas eleições municipais de 2012




Leitores, amigos e internautas,

As eleições estão batendo às portas, e mais uma vez teremos a oportunidade de escolher os candidatos que irão nos representar na câmara municipal, poder legislativo, e na prefeitura, poder executivo, e que serão responsáveis pelo futuro da cidade e de seus habitantes.

E neste momento, tão importante, já que os representantes eleitos terão uma responsabilidade adicional e muito importante, que será de cuidar para que os investimentos na capital, Belo Horizonte, para o grandes eventos que se aproximam, copa das confederações e do mundo de 2014, possam ser bem aproveitados e aplicados para a vida de todos os cidadãos.

Assim não podemos fechar os olhos, de que há também por trás das eleições municipais, uma preliminar de etapa preparatória das eleições de 2014 para Presidência da República, o que também acaba por ser palco de grandes discussões, já que o partido dos trabalhadores, o PT, é um dos partidos envolvidos com corrupção no governo, tanto no caso do mensalão, como em outros graves escândalos, já muito conhecidos de todos os cidadãos.

Contra fatos não há argumentos, e sabemos que há uma luta descomunal sendo travada pela disputa das prefeituras das principais capitais, e que se estende para todas as prefeituras dos municípios brasileiros, com o claro objetivo de se constituir bases de apoio e de alianças para a disputa na eleição para presidente da república.

É dever e merece toda atenção dos cidadãos, que cada um em seu município, avalie com muito cuidado, os candidatos para vereador, a prefeito, suas coligações, e grupos de apoio, porque somente assim poderemos identificar quais são os interesses de cada um, e seu projeto de poder, que como afirmarmos nas observações apontadas, pode ser o de tão somente estar preocupado em formar e estruturar bases municipais para garantir os interesses dos partidos e seus mandatários, que estão com o olhar já em 2014.

Todo este cenário nos obriga a uma tomada de posição, para tanto estamos tornando público nossa declaração de apoio e voto ao candidato Márcio Lacerda, da coligação BH seguindo em frente, N° 40, por compreender que com todas as mudanças e projetos em andamento em Belo Horizonte, e mais pela sua incontestável capacidade de gerenciamento, gestão e de promover de modo inteligente e estratégico o desenvolvimento de toda a cidade.

Quanto ao candidato a vereador que escolhemos para apoiar, depois de longa discussão e avaliação, decidimos apoiar um jovem candidato, que se destaca pela sua trajetória política, engajamento com as causas da juventude e pelo aguçado espírito público com que luta e defende suas bandeiras e ideais, se consolidando como uma liderança jovem e compromissada, trata-se do candidato Victor Neves do partido da república, número 22022. 

Esclarecemos ainda, que devido a nossa participação política e na coordenação de campanha que estamos envolvidos, estaremos de recesso até o dia 07 de outubro, retornando nossas atividades a partir do dia 13 de outubro de 2012.




VOTO DE CABRESTO



voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. Era um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil, como característica do coronelismo. Por várias décadas, as eleições brasileiras estiveram sujeitas a todo tipo de fraude. Para votar, o eleitor só precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna. Era um papel qualquer, que ele levava de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido. A maioria deles era analfabeta, só sabiam assinar seus nomes, e analfabetos não podiam votar. Mas isso não era problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna.

A figura do coronel era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, onde o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo de violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, capangas do coronel pressionavam e fiscalizavam os eleitores para que eles votassem nos candidatos por ele indicados. O coronel também utilizava outros recursos para conseguir seus objetivos políticos, tais como compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

A denominação coronel referia-se aos coronéis da antiga Guarda Nacional, que em sua maioria eram proprietários rurais com grande base local de poder. Na época, a economia do país era fundamentalmente agrícola e quase 70% da população vivia no campo. Nesse tipo de sociedade, os coronéis - latifundiários com prestígio político local - exerciam notável poder.

Em 1932, o presidente Getúlio Vargas finalmente adotou uma série de medidas que reduziram o poder dos coronéis nas eleições, como o voto secreto. Ele também permitiu que as mulheres votassem pela primeira vez, mas só as funcionárias públicas, o que aumentava o número de eleitores urbanos, que não tinham relação alguma com os coronéis. Como Vargas exonerou todos os governadores (com exceção do de Minas Gerais, Olegário Maciel), substituindo-os por interventores de sua confiança, os coronéis ficaram ainda mais isolados.

Na política adotada pela República Velha (conhecida por café-com-leite) só dois Estados da Federação tinham vez na Presidência da República: São Paulo e Minas Gerais. O revezamento das oligarquias agrárias paulistas e mineiras no Poder Central, elegendo quase todos os presidentes da República até 1930, era assegurada pela prática do coronelismo (voto de cabresto) e pela Política dos Governadores (aliança entre os poderosos políticos estaduais e o Governo Federal). E para completar oesquema, no Congresso Nacional funcionava a Comissão Verificadora com o objetivo de convalidar ou não o resultado das eleições nacionais. Assim, fechava-se o cerco da política da República Velha: numa ponta, os coronéis fazendeiros; na outra, osmembros da comissão.

O carcomido sistema eleitoral do Império pouco mudou na República Velha: apenas o voto censitário (baseado na renda) foi substituído pelo voto masculino, deixando de fora as mulheres, os menores de 21 anos, os analfabetos, os mendigos, os religiosos (das ordens monásticas) e os militares (com patentes inferiores a oficiais). Em conseqüência, calcula-se que somente 6% da população brasileira votava. Além disso, o voto continuava sendo aberto (não secreto) possibilitando a identificação e o controle de cada votante. Dessa forma, o eleitor que não votasse no coronel (no candidato por ele indicado) poderia sofrer todo tipo de perseguição. Em compensação, um imenso eleitorado fantasma, constituído por nomes inventados e mortos ressuscitados, garantia o sufrágio segundo a vontade da reduzida elite que governava o país.

Conforme o Brasil avançava em seu processo de industrialização, as populações rurais foram migrando para as grandes cidades, que cresciam sem parar, tornando o número de eleitores urbanos mais expressivo que o do interior. Com isso, o coronelismo ficou para trás, mas mesmo assim, o sistema eleitoral continuou passando por sucessivas mudanças ao longo do século 20, até chegar à atual urna eletrônica, a fim de reduzir ao máximo a possibilidade de fraude.

No sistema político e eleitoral brasileiro, nos dias atuais, é muito difícil controlar o voto das pessoas. Mas há novos mecanismos de pressão que são usados. Por exemplo, anotar as secções em que os eleitores de uma determinada família ou localidade votam, para depois conferir se a votação do candidato correspondeu ao que se esperava dos eleitores. Embora, por este método, não seja possível determinar quem votou em quem, ele é eficaz entre a população mais pobre como instrumento de pressão psicológica.

A compra do voto ainda é muito praticada, e é eficaz. As pessoas se sentem obrigadas, compromissadas com um candidato depois de terem recebido algo como um simples favor, ou a inclusão de seu nome em alguns dos programas assistenciais sustentados pelo governo, e que distribuem poucas dezenas de reais a milhares e milhares de pessoas que seriam atendidas com melhor proveito caso dispusessem de maiores oportunidades de emprego, além de adequados serviços de formação profissional, saúde, segurança e principalmente educação, que não deve e nem pode ser avaliada pelo número de vagas disponibilizadas nas escolas iniciais e superiores, mas sim pela qualidade do ensino que por elas é ministrado. O que, infelizmente, não acontece.

Fonte: Wikipédia, Globo.com, Oswaldo Morais

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com