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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para Corregedoria, repórter foi alvo de armação policial

Roberto Cabrini ficou preso por dois dias em 2008 acusado de levar dez papelotes de cocaína no carro

Uma das hipóteses da Corregedoria é a de que dono do Bahamas integrou esquema para se vingar do jornalista 

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Mais de três anos depois de ser preso, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo concluiu que o repórter Roberto Cabrini, hoje à frente do "Conexão Repórter", do SBT, foi alvo de uma armação de policiais civis.
Em abril de 2008, Cabrini ficou preso por dois dias acusado de levar dez papelotes de cocaína em seu carro.
Na época, ele estava com uma comerciante que havia lhe prometido entregar vídeos comprovando a ligação entre integrantes da facção criminosa PCC com policiais.
Segundo a investigação, a comerciante comprou a droga para forjar o flagrante e avisou os policiais.
No relatório final da Corregedoria, que foi encaminhado ao Ministério Público, não há uma explicação sobre o motivo de os seis policiais envolvidos, entre eles um delegado, terem armado a prisão.
Mas uma das hipóteses apontadas pela Corregedoria envolve Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas.
Segundo Vivian Milczewsky, ex-namorada de Maroni Filho, a prisão foi forjada para se vingar de uma reportagem na qual o Bahamas apareceu como "prostíbulo de luxo". Ouvido pela Corregedoria, Maroni negou.
"Fui vítima da banda podre da polícia, que foi alvo das minhas denúncias", disse Cabrini. Em relação a Maroni, Cabrini afirmou que o empresário é uma das pessoas que se incomodaram com suas reportagens.
POLICIAIS
O responsável pela prisão de Cabrini foi o delegado Ulisses Augusto Pascolati, chefe do 100º DP (Jardim Herculano, zona sul de SP) na época da prisão.
Cabrini estava com a comerciante Nadir Dias da Silva em seu carro quando os investigadores João Roberto de Moraes, Sérgio Jacob da Costa, Alexsandro Martins Luz e o carcereiro Igor André Santos Machado o prenderam.
Naquela noite de 15 de abril, os quatro foram prender Cabrini por ordem de Edmundo Barbosa, então investigador chefe do 100º DP.
O investigador disse ter recebido uma denúncia anônima contra o repórter, mas a Corregedoria apurou que, antes da prisão, Nadir esteve no 100º DP e falou com Barbosa.
OUTRO LADO
Suspeitos de armar prisão não são achados
DE SÃO PAULO
Os policiais civis Edmundo Barbosa, João Roberto de Moraes e Alexsandro Martins Luz, o carcereiro Igor André Santos Machado e o delegado Ulisses Augusto Pascolati não foram localizados ontem para falar sobre a conclusão da Corregedoria.
O delegado Pascolati é o atual chefe do 101º DP (Jardim Embuias) e está em férias, fora do país.
O investigador Sérgio Jacob da Costa, segundo a Corregedoria, está preso, mas por outro caso. José Solon de Melo, advogado de Oscar Maroni Filho, também não foi encontrado. O mesmo ocorreu com a comerciante Nadir Dias da Silva.
http://flitparalisante.wordpress.com/2008/04/16/o-meu-olfato-defeituoso-sente-podridao/
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ARMAÇÃO PURA E SIMPLES.
Como uma denúncia anônima contra um jornalista – DETESTADO POR POLICIAIS CORRUPTOS – pode autorizar um Delegado de Polícia à convicção de que o repórter guardava em seu automóvel 10 papoletes de cocaína destinado a traficância.
Ora, 10 papelotes qualquer um – inclusive durante a busca – introduz no interior do veículo.
E nas mesmas circunstâncias uma outra pessoa, de melhor classe social, seria submetida às medidas aplicáveis aos meros usuários de substâncias entorpecentes.
Disse pessoa de melhor classe social, pois pobre com 10 papelotes, para o policial despreparado , é sempre traficante.
A POLÍCIA CIVIL – OS DELEGADOS ESPECIALMENTE – SUPORTARÁ A IRA DA IMPRENSA.
DENÚNCIA ANÔNIMA É O MAIOR INSTRUMENTO PARA SE FORJAR PRISÃO DE DESAFETOS.
FALO POR EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL…
E PRINCIPALMENTE COMO VÍTIMA DE UMA ARMAÇÃO DE TAL ESPÉCIE FEITA POR POLICIAIS.
Oportuno acrescentar que a prisão em flagrante por posse de cocaína destinada ao tráfico decorreu de brilhante raciocínio lógico-jurídico:
Sr. Cabrine, a cocaína encontrada no seu carro era  para seu uso, né?
- Não doutor; não sou usuário.
Mas como explica o encontro dos papelotes no seu carro?
Não sei, nem estava no local no momento do encontro.
Ah, então o senhor está preso por tráfico!
Como traficante, doutor?
Já que o senhor não se confessa usuário, pela lei se pode presumir que o Sr. paga suas fontes com papelotes…
Quem tá com droga é usuário ou traficante!
Mas doutor isso é coisa de terceiro, né?
Nada disso, aqui não tem terceiro exluído, muito menos   terceiro incluído.
Teve denúncia anônima…
A droga estava no seu carro…
O senhor não usa drogas…
Logo o senhor só pode ser traficante.

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