Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sábado, 20 de agosto de 2011

A matemática da terceirização da frota e o corte no orçamento da PMMG

 

BLOG NO QAP

Editorial do blog Política cidadania e dignidade:

Discordamos da declaração publicada sobre os custos com a frota terceirizada, pois esta política de gestão, obviamente passou por um estudo preliminar, que considerou todas as variáveis possíveis no que se refere a gestão terceirizada, talvez o modelo precise ser ajustado e corrigido alguns pontos, que sofreram mudanças quando de sua implantação, o que pode ser perfeitamente corrigido, pois são como frisado questões pontuais e de fácil solução, já que diagnosticadas com tanta facilidade, pela observação atenta de sua vulnerabilidade em alguns aspectos.
Com a terceirização da frota, assim como qualquer programa, há necessidade de um instrumento de aferição dos aspectos qualitativos e quantitativos, para que possa-se sanar eventuais problemas que surgiram no decorrer de sua aplicação, desde modo é possível aperfeiçoar e melhorar a gestão, para prestar um serviço de segurança pública de qualidade, e também para que as condições de trabalho dos policiais e bombeiros militares, sejam antes de tudo o foco do programa, pois é por meio deste que teremos um atendimento em sintonia com as demandas do cidadãos.
Por outro lado, as oficinas, o pessoal do quadro de especialistas, deveria se mobilizar e preparar um estudo sobre suas funções e papel na Polícia Militar, bem como sobre os custos deste novo modelo, que somente poderá ser contestado com pesquisa e fundamentação,  já que a terceirização da frota, é o início da extinção do quadro, pois se comprovado que este modelo é o mais eficiente e adequado para a gestão da frota, o seu fim esta decretado, porque a missão precipúa da Polícia Militar é a atividade de policiamento preventivo e ostensivo, e não a atividade meio que é importante, mas não é a principal.

Acho que fugi na aula de matemática. Não consigo entender a lógica do governo de Minas, que fez um corte substancial nas verbas destinadas a segurança pública, ao mesmo tempo em que comprou mil viaturas sob o sistema terceirizado. Cada viatura, senhores, custará mais de R$1.700,00 (mil e setecentos por mês). Todos sabemos que um carro novo não dá manuntenção, a não ser água e óleo. Nos batalhões, sem fazer muito esforço, encontraremos no mínimo duas três viaturas paradas por falta de manutenção. Detalhe é que essas viaturas são do estado, enquanto as terceirizadas são geridas por uma empresa particular. O estranho é que com vários militares capacitados, inclusive com curso de mecânica, não seria mais econômico investir na oficina dos batalhões? Ja imaginaram esse valor de 42 milhões em dois anos de contrato, se fossem investidos diretamente na PMMG, sem a intermediação de nenhuma empresa privada? Inclusive sem o lucro, embutido em qualquer empreendimento nestes moldes?


              Frank Stryke

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